domingo, 19 de março de 2017

A Matrix nossa de cada dia

  
O escritor americano de ficção cientifica Philiph K. Dick (dez 1928/ março 1982+) aproveitou uma palestra em uma convenção de ficção cientifica em Metz, na França, para fazer uma revelação bombástica. Dick abriu o jogo, chutou o pau do código fonte e disse na cara dura que vivíamos em uma realidade inventada. Na época ninguém acreditou no cara, era o ano de 1977, e mesmo que viagens à base de alucinógenos existissem ninguém em sã consciência acreditaria que vivia dentro de uma caverna Platônica.

E o Brasil o que é se não uma realidade inventada?

Com escândalos e mais escândalos povoando nossas vidas de pilhas para máquinas funcionarem e com esse escândalo fresquinho de nossa carne podre, tipo exportação, sendo comercializado mundo afora, apenas confirmar essa grande falácia que é o Brasil. O Brasil não é uma falácia? Eu provo que sim e de forma simples. Pegue nossa bandeira nacional. Agora leia o que está escrito nela. Provei ou não?

Somos o País do jeitinho e agora queremos expandir as fronteiras para que cada lar no mundo possa saborear esse jeitinho, que tem sabor de carne podre e papelão com molho de ácido ascórbico, com selo de qualidade internacional, não podemos esquecer.

Não somos mais o gigante adormecido, acordamos! Tá certo que o gigante acordou meio sonolento, foi até o banheiro de forma trôpega, urinou fora do vaso e agora está sentando em frente à TV assistindo futebol e esperando pelo almoço, que será um suculento bife à rolê. 

As gigantes JBS e BRF devem estar preocupadas, pois o carnaval já passou e a política do pão e circo não tem como ser empregada em nosso coliseu que é a Marques de Sapucaí, e a passarela Professor Darcy Ribeiro só volta a ser palco da maior festa do mundo no ano que vem. Só espero que no carnaval de 2018, ao invés de confete e serpentina, não joguem no povo brasileiro carne podre tipo exportação.      

Como disse uma vez um amigo meu: O Brazil (com z mesmo) é um País de todos nós, agora só falta desatarmos esses nós para que possamos crescer como nação.

Marcos Martins é jornalista, escritor e poeta, não necessariamente nesta ordem.

4 comentários:

  1. Obrigado pele comentário! Diga-se de passagem, o primeiro que recebo.

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  2. Tenho vergonha do meu país!!! Pela primeira vez.Vivemos um retrocesso e uma carência de valores morais. A nossa nação dorme, enquanto todo o futuro desce ladeira abaixo.Parabéns pela crônica!!!!

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  3. Tenho vergonha do meu país!!! Pela primeira vez.Vivemos um retrocesso e uma carência de valores morais. A nossa nação dorme, enquanto todo o futuro desce ladeira abaixo.Parabéns pela crônica!!!!

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