domingo, 19 de março de 2017

Olá


Não me sinto satisfeito neste mundo de perfeitos
Marcos Martins  

Bom dia, boa tarde ou boa noite!

Devo me apresentar.

Chamo-me Marcos Martins, formado em jornalismo, escritor por vocação(ainda não remunerada diga-se de passagem) e poeta por natureza. Pátrio do Leão do Norte e assisto onde a pátria nasceu.     

Começo as atividades deste blog, que já venho postergando há muito anos luz, com uma crônica fresquinha, fresquinha - diferente de nossa carne. 

Aqui tentarei escrever tendo como base minha visão com meus óculos multifocais, grau 0,50 de astigmatismo, sempre de forma humorada ou não, vai depender de meu espírito e indignação que possa estar sentido.

Espero que gostem e que deem um feedback, que é uma palavra bonita e globalizada,mas que não muda em nada nossa realidade.      


Marcos Martins.     

A Matrix nossa de cada dia

  
O escritor americano de ficção cientifica Philiph K. Dick (dez 1928/ março 1982+) aproveitou uma palestra em uma convenção de ficção cientifica em Metz, na França, para fazer uma revelação bombástica. Dick abriu o jogo, chutou o pau do código fonte e disse na cara dura que vivíamos em uma realidade inventada. Na época ninguém acreditou no cara, era o ano de 1977, e mesmo que viagens à base de alucinógenos existissem ninguém em sã consciência acreditaria que vivia dentro de uma caverna Platônica.

E o Brasil o que é se não uma realidade inventada?

Com escândalos e mais escândalos povoando nossas vidas de pilhas para máquinas funcionarem e com esse escândalo fresquinho de nossa carne podre, tipo exportação, sendo comercializado mundo afora, apenas confirmar essa grande falácia que é o Brasil. O Brasil não é uma falácia? Eu provo que sim e de forma simples. Pegue nossa bandeira nacional. Agora leia o que está escrito nela. Provei ou não?

Somos o País do jeitinho e agora queremos expandir as fronteiras para que cada lar no mundo possa saborear esse jeitinho, que tem sabor de carne podre e papelão com molho de ácido ascórbico, com selo de qualidade internacional, não podemos esquecer.

Não somos mais o gigante adormecido, acordamos! Tá certo que o gigante acordou meio sonolento, foi até o banheiro de forma trôpega, urinou fora do vaso e agora está sentando em frente à TV assistindo futebol e esperando pelo almoço, que será um suculento bife à rolê. 

As gigantes JBS e BRF devem estar preocupadas, pois o carnaval já passou e a política do pão e circo não tem como ser empregada em nosso coliseu que é a Marques de Sapucaí, e a passarela Professor Darcy Ribeiro só volta a ser palco da maior festa do mundo no ano que vem. Só espero que no carnaval de 2018, ao invés de confete e serpentina, não joguem no povo brasileiro carne podre tipo exportação.      

Como disse uma vez um amigo meu: O Brazil (com z mesmo) é um País de todos nós, agora só falta desatarmos esses nós para que possamos crescer como nação.

Marcos Martins é jornalista, escritor e poeta, não necessariamente nesta ordem.