O escritor americano de ficção cientifica Philiph K.
Dick (dez 1928/ março 1982+) aproveitou uma palestra em uma convenção de ficção
cientifica em Metz, na França, para fazer uma revelação bombástica. Dick abriu
o jogo, chutou o pau do código fonte e disse na cara dura que vivíamos em uma
realidade inventada. Na época ninguém acreditou no cara, era o ano de 1977, e
mesmo que viagens à base de alucinógenos existissem ninguém em sã consciência
acreditaria que vivia dentro de uma caverna Platônica.
E o Brasil o que é se não uma realidade inventada?
Com escândalos e mais escândalos povoando nossas vidas
de pilhas para máquinas funcionarem e com esse escândalo fresquinho de nossa
carne podre, tipo exportação, sendo comercializado mundo afora, apenas
confirmar essa grande falácia que é o Brasil. O Brasil não é uma falácia? Eu
provo que sim e de forma simples. Pegue nossa bandeira nacional. Agora leia o
que está escrito nela. Provei ou não?
Somos o País do jeitinho e agora queremos expandir as
fronteiras para que cada lar no mundo possa saborear esse jeitinho, que tem
sabor de carne podre e papelão com molho de ácido ascórbico, com selo de
qualidade internacional, não podemos esquecer.
Não somos mais o gigante adormecido, acordamos! Tá
certo que o gigante acordou meio sonolento, foi até o banheiro de forma trôpega,
urinou fora do vaso e agora está sentando em frente à TV assistindo futebol e
esperando pelo almoço, que será um suculento bife à rolê.
As gigantes JBS e BRF devem estar preocupadas, pois o
carnaval já passou e a política do pão e circo não tem como ser empregada em nosso
coliseu que é a Marques de Sapucaí, e a passarela Professor Darcy Ribeiro só
volta a ser palco da maior festa do mundo no ano que vem. Só espero que no
carnaval de 2018, ao invés de confete e serpentina, não joguem no povo brasileiro carne podre tipo
exportação.
Como disse uma vez um amigo meu: O Brazil (com z
mesmo) é um País de todos nós, agora só falta desatarmos esses nós para que
possamos crescer como nação.
Marcos Martins é jornalista, escritor e poeta,
não necessariamente nesta ordem.